sábado, 15 de maio de 2010

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"--------estou procurando, estou procurando.
Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra? A isso quereria chamar desorganização, e teria segurança de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organização anterior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero confirmar no que vivi - na confirmação de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro." ( Clarice Lispector).

Ontém foi o caos e desejei ouvir Nietzsche me dizer: " é necessário o caos cá dentro para gerar uma estrela". Foi um daqueles dias em que tudo o que não pode acontecer, aconte... fiquei completamente perdida... emocionalmente perdida e literalmente perdida.
Desejei que tudo fosse perfeito e me esqueci por instantes que o perfeito não existe, queria tudo ao mesmo tempo; só que tudo é muito...

Encontro marcado, expectativas a mil ... e eu fiz com que tudo desse errado.

Ou será que foi o acaso?

Saldo do dia: um dente quebrado, uma "viagem" ao ponto de encontro errado... transito, muito transito, um atraso de 4 horas e duas interrogações enormes no final da noite: " O que foi que eu fiz? E onde irá chegar tudo isso?"

O fato é que em última analise do dia de ontém, terei que correr o risco do acaso... abandonar o destino e ficar com a probabilidade!